terça-feira, 30 de junho de 2009

Minha trajetória como leitora

Aos sete anos ganhei, de uma amigo de um vizinho que era jornalista e escritor, o livro O pintinho que nasceu quadrado de Regina Chamlian. Na minha cidade não era comum ganhar livros infantis, por isso me senti orgulhosa com tal presente. O livro me levou para um mundo encantado e de magia que eu desconhecia. Até hoje guardo com grande carinho esse livro que pra mim é uma relíquia. Uma tia quando percebeu o meu fascínio pela leitura daquele livro, resolveu sempre me presentear com gibis, que sempre trazia da capital quando ia. Eu cada vez mais ficava deslumbrada por esse universo tão fascinante da imaginação e da criatividade. Minha família sempre me incentivava e me estimulava a ler, com isso esse meu desejo aumentava.
Na minha cidade não havia biblioteca, nem livraria e a escola não incentivava a ler, por isso na minha adolescência só lia romances como Sabrina, Júlia, entre outros romances populares, além de muitos gibis. Os livros literários dos grandes autores clássicos só comecei a ler quando ingressei na faculdade.
Essa nova literatura me encantou cada vez mais, ajudando-me a fazer grandes descobertas, ampliar meu horizonte cultural, desenvolver o gosto pela literatura e tornar-me uma leitora cada vez mais autônoma e crítica.
Vários livros me marcaram como O mundo de Sofia de Jostein Gaarder, Senhora de José de Alencar, O quinze de Rachel de Queiroz, O caçador de pipas de Khaled Hosseini e Os miseráveis de Victor Hugo.
A cada dia eu percebo a grande importância da leitura para a vida social, profissional e pessoal, pois nos permite crescer de modo positivo e gradativamente.

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